sábado, 6 de fevereiro de 2010

HISTÓRIA DA CIÊNCIA, FILOSOFIA E HITORIOGRAFIA VI

A difusão no Brasil de todo o debate sobre ciência e cultura que se irradiava por toda a Europa a partir, principalmente da Alemanha, recebeu forte estímulo de uma conjunção de fatores, dentre os quais é possível destacar o crescimento do protestantismo, não apenas tolerado, mas, também, intensivamente estimulado pelo Estado monárquico. Desde os primeiros anos após a independência é possível encontrar evidências indicadoras desse estímulo, no bojo da política de substituição da mão-de-obra escrava empreendida pela monarquia brasileira, a exemplo da remuneração dos pastores protestantes patrocinada pelo Governo do Brasil a partir de 1825, apesar de ser o Estado oficialmente católico. Ou, da Fala do Trono de maio de 1858, quando o Imperador Pedro II defendeu junto ao Parlamento a concessão da liberdade de culto às religiões protestantes. Tradição protestante que o Brasil já conhecera bem antes mesmo do período da ocupação holandesa em Pernambuco.

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