terça-feira, 13 de julho de 2010

ESTATÍSTICA E HISTÓRIA EM SERGIPE - II

No início do século XX Sergipe já contava com o seu Gabinete de Identificação e Estatística, dirigido pelo médico Carlos Menezes. O Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural de Sergipe definiu, em 1923, os processos de organização do serviço de demografia sanitária, para controle das doenças.
Em 1924, a Fundação Rockfeller e o Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural cadastraram a população aracajuana: 31.668 habitantes, dos quais 15.238 homens e 16.430 mulheres, com 994 crianças menores de um ano de idade. Na cidade estavam edificadas 8.637 casas, das quais eram cobertas com palha 3.657, enquanto 4.610 tinham cobertura de telha (SANTANA, 1997: 168).
Em 1926, uma reforma administrativa na área de saúde criou a Diretoria Geral do Serviço Sanitário. A nova diretoria possuía uma Seção de Endemias, Epidemias e Estatística Demógrafo-Sanitária (SANTANA, 1997: 171). As preocupações com o caráter científico da Estatística e as contribuições que ela poderia oferecer ao saber médico são postas com muita clareza pelo Código Sanitário do Estado de Sergipe aprovado em 1926, ao atribuir à Diretoria Geral do Serviço Sanitário, responsável pela produção de diversos estudos, a competência de organizar a estatística demógrafo-sanitária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário